Inúmeras equipas tornaram-se candidatos ao título durante a agência livre, mas há equipas que têm fortes probabilidades de surpreender!
Aqui estão 5 equipas que vão superar as expectativas nesta temporada:
New Orleans Pelicans
A perda de Anthony Davis dói, mas New Orleans está incrívelmente bem equipada para esquecê-lo e isso vai acontecer mais cedo que muitos esperam. Mesmo com a previsão de que a Conferência Oeste vai ser um autêntico faroeste, há um forte argumento para os Pelicans qualificarem-se para os Playoffs.
Jrue Holiday, um dos jogadores mais subestimados da Liga, é bi-defensivo e fará parceria com o base Lonzo Ball, que pode abafar os adversários com a sua estatura de 1.98m. Essa combinação pode dar ao Pelicans uma das 5 melhores defesas da Liga. A adição de Ball também vai dar uma ajuda ofensiva, e libertar um pouco Holiday do peso da posse de bola. Além disso, na troca de Davis, também chegou Brandon Ingram e Josh Hart, dando á equipa um elenco de apoio que muitas das equipas gostariam de ter.
É claro que a maior razão para o otimismo em New Orleans é Zion Williamson, a escolha número 1 do Draft e um fenómeno geracional que pode assumir o controlo da NBA no devido tempo. Pode parecer loucura, mas as comparações entre rookies e LeBron James podem ser conservadoras. Com um ano de basquetebol universitário, Williamson pode estar mais bem preparado para a NBA que James em 2004.
Além disso, há mais talentos em New Orleans do que apenas os nomes na superfície. Numa ação que escorregou sob o radar de todos, o veterano de nove anos, Derrick Favors está agora no The Big Easy após os Pelicans capitalizarem discretamente as medidas de corte de custos dos Utah Jazz. New Orleans também exerceu a sua opção no centro de 23 anos, Jahlil Okafor, que rejuvenesceu a sua carreira estagnada ao impressionar a equipa quanto Davis ficou de fora na temporada passada.
Chicago Bulls
Graças a algumas temporadas brutais, os Bulls juntaram silenciosamente um jovem e tentador esquadrão para 2019-20.
Coby White, a sétima escolha geral do Draft deste ano, foi um recruta de cinco estrelas em consenso há pouco mais de um ano. Ele registou na UNC médias de 16.1 pontos e 4.1 assistências por jogo. O que apresentou na pré-temporada foi muito bom, no entanto, não se sabe quanto tempo de jogo irá ter nesta temporada. Os Bulls também acrescentaram Tomas Satoransky este verão e ainda contam com Kris Dunn – mesmo com ele a sair do banco significa um grande upgrade no plantel. Entretanto, o centro de segundo ano, Wendell Carter Jr. é outro talento em ascensão.
Acima de tudo, o sucesso dos Bulls nesta temporada depende da dupla de estrelas, Zach LaVine e Lauri Markkanen – ou mais especificamente, da sua saúde. LaVine, que desde a sua lesão no ACL há dois anos, tem vindo a lidar com lesões no tornozelo e nas pernas, obrigando-o a perder 19 jogos na temporada passada, mas ainda assim, registou médias [máximo de carreira] de 23.7 pontos, 4.7 ressaltos e 4.5 assistências.
Markkanen perdeu os primeiros 23 jogos de 2018-19 com um entorse no cotovelo. os 52 jogos que ele jogou, registou perto de um duplo-duplo de temporada, com média de 18.7 pontos e 9 ressaltos. Se conseguirem manter-se saudáveis – nomeadamente estes dois jogadores – os Bulls podem perfeitamente superar as suas baixas expectativas para esta temporada.
Phoenix Suns
Os Suns não tem sido uma franquia modelo desde a era “Seven Seconds or Less”, mas é um novo começo no deserto.
Ao longo da sua carreira de quatro anos em Phoenix, a estrela da franquia Devin Booker ainda não teve um conjunto de jogadores ao seu redor de qualidade. Os Suns emparelharam-no com Eric Bledsoe por duas temporadas e meia, mas Bledsoe é mais eficaz com a bola nas mãos. Isso entra em conflito com Booker, que rapidamente se transformou num dos melhores marcadores de pontos da Liga. É por isso que a contratação de Ricky Rubio – que é conhecido como catalisador ofensivo do primeiro passo – foi a parte perfeita dos negócios de verão.
O estilo de jogo de Rubio também irá beneficiar outros colegas de equipa. A escolha nº1 do ano passado, DeAndre Ayton, registou médias de 16.3 pontos e 10.3 ressaltos como rookie, e ele deve dar mais um passo em frente neste seu segundo ano. O tamanho do seu passo, dependerá da sua coesão com Rubio, mas com base em exemplos de trabalho com Rudy Gobert em Utah, Ayton deve obter toneladas de cestos fáceis e desenvolver um jogo muito mais rápido.
Além destes jogadores, os Suns possuem uma profundidade sorrateira. Eles terão uma temporada completa de Kelly Oubre Jr. cujos 40 jogos em Phoenix no ano passad marcaram o melhor período da sua carreira. Dario Saric dá à equipa espaçamento entro os quatro, o que também complementa Ayton. E, com Rubio na mistura, Tyler Johnson vai liderar uma unidade de um banco atraente, que também deve contar com Frank Kaminsky, Mikal Bridges e Aron Baynes.
Dallas Mavericks
Com Dirk Nowitzki – o ícone da franquia durante mais de 20 anos – reformado, os Mavericks estão prontos para inaugurar uma nova era, encabeçada com um duo de talentos europeus geracionais.
Depois de rasgar o seu ACL [no que se tornou o seu último jogo pelos New York Knicks], Kristaps Porzingis está finalmente saudável novamente. O técnico Rick Carlisle alertou que a equipa vain introduzir o gigante letão lentamente, mas os pontos Porzingis vão alimentar uma abundância de vitorias para os Mavs, mesmo que ele fique de fora por um quarto da temporada.
Além disso, Dallas estará em boas mãos quando Porzingis não estiver – Luka Doncic, o fenómeno de Dallas, é sem dúvida o melhor jogador do Draft de 2018, rapidamente estabelecendo-se como uma ameaça de triplo-duplo na NBA. Como apenas 20 anos, ele ganhou tudo na Europa e apenas está a melhorar.
Os Mavericks também vão ser divertidos de assistir. Delon Wright, um jogador undrafted que pode fazer várias posições. Seth Curry, que emergiu da sombra do seu irmão mais velho, é um atirador que agora está de regresso a Dallas onde jogou o seu melhor basquetebol em 2016-17.
Oklahoma City Thunder
De candidatos a reconstrução total em apenas uns dias. Foi isto que aconteceu aos OKC nesta agência livre.
O GM dos Thunder, Sam Presti, deixou claro que os OKC não vão lutar pelo título tão cedo – isto após a saída de Russell Westbrook (Rockets) e Paul George (Clippers), mas ter Chris Paul complica os seus planos a longo prazo.
Após ele ter sido ofuscado por James Harden em Houston, as pessoas rapidamente se esqueceram do quão bom Paul é, mesmo com 34 anos. E embora ele não vá mais liderar um equipa na pontução, o 9 vezes All-Star ainda é imensamente proficiente em tornar todos ao seu redor melhores – algo que Westbrook, apesar das suas proezas individuais, não é tão eficaz. Sozinho, Paul não faria muita diferença, mas o seu pick n’roll com a nova combinação de Danilo Gallinari e Steve Adams em campo, os OKC vão ser um pesadelo em defender.
Enquanto isso, Shai Gilgeous-Alexander, que foi adquirido juntamente com Gallinari na troca de George, projeta ser uma estrela. O base canadiano vai dar outra solução a OKC quando Paul não estiver em campo – agora e no futuro.
Finalmente, Andre Roberson, um dos melhores defensores laterais da Liga quando saudável, está totalmente recuperado do tendão patelar rasgado que lhe custou duas temporadas completas. A presença dele ajudará a atenuar a perda de George na defesa, embora a equipa esteja compreensivelmente a jogar pelo seguro com Roberson enquanto se preparam para a temporada.
Os Thunder podem não ser equipa de Playoffs neste momento, mas são melhor do que a maioria das pessoas pensam.